Ambos equipamentos, residências inclusivas (ou moradias assistidas) e residências terapêuticas, possuem origem comum: historicamente, a necessidade por vagas foi resolvida através da institucionalização e asilamento. Não obstante a importância do trabalho desenvolvido pelas instituições que forneciam e ainda fornecem estes serviços, chegou-se ao consenso de que instituições menores inseridas na comunidade têm condições mais adequadas de suprir as necessidades individuais e propiciar o aumento da autonomia do sujeito e sua inclusão social. O que diferencia especialmente estes equipamentos é o público a que se destina o serviço. As residências inclusivas são destinadas a pessoas com deficiência (intelectual, motora, paralisias, cegos, surdos); já as residências terapêuticas destinam-se a doentes mentais. Obviamente, os serviços fornecidos a um e outro se diferenciam conforme as necessidades de cada público. As residências terapêuticas possuem serviços de psiquiatria e são fornecidos pelo poder público, no Brasil, através dos serviços de saúde. Já as residências inclusivas, conforme o tipo de deficiência, podem se utilizar de tecnologia assistiva e, institucionalmente, vinculam-se aos serviços de assistência social com apoio dos serviços de saúde. Importante destacar que o presente concurso pretende enfocar apenas os serviços de residências inclusivas, principalmente aquelas experiências financiadas através de recursos públicos.
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