Americanos homenageiam o líder do movimento dos direitos civis dos negros
Como acontece todos os anos, desde 1983, na terceira segunda-feira do mês de janeiro é comemorado o dia de Martin Luther King. A data da celebração é próxima ao aniversário de King e também um dos três feriados nacionais dos Estados Unidos.
Um importante homem da história da nação e um dos pioneiros do Movimento dos Direitos Civis, Luther King dedicou sua vida a lutar pelos negros e mulheres. Batalhou pela justiça e pela igualdade, dando voz aos oprimidos e esperança a milhares de pessoas desfavorecidas.
King foi preso devido a inúmeros protestos pacificadores contra instituições segregadas. Naquele mesmo mês, líderes africanos organizaram a Marcha para Washington por Empregos e Liberdade. Em agosto de 1963, cerca de 250 mil pessoas foram ao encontro do líder, que proferiu um dos maiores discursos da história.
O discurso Eu tenho um sonho falava sobre o dia em que as pessoas não seriam julgadas pela cor ou pela condição social, mas pelo seu caráter. A mensagem chamou a atenção e emocionou muitas pessoas.
“Levamos 10 anos em manifestações que varreram todo o Sul Americano. Não havia mais aonde ir. Precisávamos de solução. Não havia isso no Sul... havia apenas resistência”, diz Eleanor Holmes Norton, deputada norte-americana que, há 50 anos, participou das manifestações.
Em 1964, o prêmio Nobel da Paz foi concedido ao Luther King, por sua atitude pacifista pelos desafortunados. O líder norte-americano também foi reverendo e se baseava no amor ao próximo, como um modo de construir um mundo melhor.
Em 4 de abril de 1968, Luther King foi assassinado com um tiro, na sacada de um hotel onde estava hospedado, no Tennessee. Aos 39 anos, a morte do reverendo, causou tumulto na cidade de Memphis e atingiu o movimento dos direitos civis no momento em que mais progredia. Meses após o ocorrido, um fugitivo da Penitenciária Estadual do Missouri foi preso, acusado pela morte do líder.
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