Iniciativa usa testes que mapeiam caminhar de pessoas com mais de 65 anos, além de exercícios de coordenação motora e cognitiva
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) 424 mil idosos morrem em todo o mundo por causa de quedas. Entre 30% e 60% da população com mais de 65 anos cai uma vez ao ano. Parte dessas quedas (de 40% a 60%) termina em algum tipo de lesão.
Cientistas do Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAI) da Universidade de São Paulo (SP), em São Carlos, desenvolveram um projeto que visa prevenir quedas de idosos.
A iniciativa é composta de simples testes que permitem mapear o jeito de andar dessas pessoas. Os idosos que foram selecionados pela Fundação Educacional de São Carlos são preparados para os exercícios por alunos de gerontologia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).
Um dos desafios é ir e voltar em linha reta, por seis minutos, por um percurso de 12 metros até completar o tempo. Cada passo é acompanhado e cronometrado pelos estudantes. Na cintura de cada idoso há um acelerômetro, um aparelho que mede a mudança de velocidade durante o trajeto. Há também exercícios de coordenação motora e cognitiva.
No TUG (Timed Up and Go), o idoso intercala o caminhar com o sentar. Os idosos também preenchem formulários de identificação e questionários para detectar indícios de perda de memória ou falta de atenção.
Confira um pouco mais do projeto:
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