Jornalismo

De acordo com dados do Relatório Mundial de Alzheimer, publicado nesta semana pela Alzheimer’s Disease International, existem hoje 46,8 milhões de pessoas no mundo inteiro que sofrem de demência, 1,2 milhão delas, no Brasil. Segundo estimativas, em 2030 este índice deve chegar a 74,7 milhões de pessoas.

A palavra demência é um termo usado para classificar todas as doenças que atingem o cérebro e as funções cognitivas. O Mal de Alzheimer, que não possui cura, é a causa de 60% desses casos. Outros quadros de demência são doenças vasculares, provocadas por obesidade, diabetes e hipertensão.

Segundo especialistas, para evitar a demência é necessário manter uma boa alimentação, praticar exercícios e, principalmente, controlar o estresse. Um ponto interessante, mostrado no estudo, é que quanto maior o grau de escolaridade, menor a chance de desenvolver qualquer uma dessas doenças.

Exercícios para o cérebro, como caça-palavras, palavras cruzadas e leitura podem ajudar a manter as funções dos neurotransmissores, estimulando o raciocínio e a criatividade.

“Geralmente, os sintomas aparecem depois dos 60 anos, mas o processo de demência começa cerca de três décadas antes. Como temos um numero excessivo de neurônios, não sentimos. Só quando se chega ao limite é que se percebe”, diz Wagner Gattaz, presidente do Conselho Diretor do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, ao site O Globo.

O estudo destaca, ainda, que os maiores índices de doenças dementes acontecem em países subdesenvolvidos. A explicação é que esses lugares possuem baixo índice de educação, além de menos acesso à saúde e infraestrutura precária.