Pesquisadores comprovam que composto é eficaz para matar larvas do Aedes aegypti
O composto extraído da raiz da cúrcuma, mais conhecido como açafrão-da-índia, pode ajudar no combate às larvas do mosquito da dengue, o Aedes aegypti. A solução está em fase de teste em São Carlos, no interior de São Paulo.
O estudo é conduzido no Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (Cepof) da Universidade de São Paulo (USP), um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) financiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), sob coordenação do professor da Universidade de São Paulo, Vanderlei Bagnato.
O professor explica que a substância que dá cor alaranjada ao açafrão contém propriedades fotodinâmicas naturais. “Na presença da luz, ela induz a produção de espécies reativas de oxigênio, que são altamente tóxicas”, diz. Como as larvas são transparentes, têm uma sensibilidade ao efeito fotodinâmico. O corante se acumula no intestino do inseto após ser ingerido com a água do criadouro. Quando a substância é ativada pela luz, induz a produção de moléculas de oxigênio singlete, que danificam de forma fatal o tecido do trato digestivo.
Segundo o pesquisador, o princípio é parecido com o da terapia fotodinâmica usada no combate às células tumorais e agentes infecciosos. Experimentos feitos no Instituto de Física da Universidade de São Paulo comprovaram a eficácia do corante para matar microrganismos.
Natalia Inada, que também trabalha na pesquisa, explica que, até o momento, os testes com larvas do Aedes aegypti só foram feitos em laboratório, com um sistema padronizado e controlado. “O objetivo é determinar a concentração mínima necessária para matar as larvas sem causar impactos ambientais”, afirma.
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