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O 2º Juizado Especial Cível de Brasília condenou a Companhia Brasileira de Distribuição, dona do Grupo Pão de Açúcar, a pagar mais de R$ 9.000 a uma consumidora que quebrou o dente ao mastigar objetos sólidos encontrados em castanhas-de-caju granuladas, da marca Qualitá, adquiridas no supermercado. A Justiça determinou indenização de R$ 7.000 por danos morais e de R$ 2.565, para tratamento dentário.

A juíza encarregada pela acusação decidiu que a rede de supermercados "comercializou produto impróprio ao consumo humano, colocando em risco a saúde da consumidora, exposta à situação que extrapola mera falha do serviço prestado, afrontando a sua integridade física e moral". A magistrada concluiu que uma reparação moral era necessária, enfatizando que a empresa colocou a integridade física da consumidora em risco.

A rede de supermercados, por sua vez, não apresentou nenhuma defesa da acusação.