O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, pediu nesta sexta-feira (21) que haja "euilíbrio" para que a punição às empreiteiras envolvidas nos escândalos de corrupção investigados pela Operação Lava Jato não impeça o desempenhos das obras do governo federal.
"É fundamental que quem praticou atos ilícitos seja punido, mas ao mesmo tempo temos que fazer com que a economia do país não seja atingida", ressaltou Cardozo, que classificou este como "um grande desafio".
"A legislação brasileira permite a possibilidade de combinarmos sanções duras e rigorosas com o saneamento necessário para que a vida econômica não seja atingida", disse Cardozo, ao deixar evento organizado pela Associação dos Magistrados Brasileiros, na tarde desta sexta-feira.
O ministro não entrou em detalhes sobre a operação da Polícia Federal, e afirmou que é preciso punir "com provas".
Nesta semana, o advogado de um dos investigados pela operação chegou a dizer que não se faz obra pública no país "sem acerto". A operação investiga executivos das principais empreiteiras brasileiras, como é o caso da Camargo Corrêa, a OAS, a Mendes Júnior, a Engevix, a Galvão Enegenharia, a UTC Engenharia, IESA e Queiroz Galvão.