Em edições especiais, especialistas vão abordar temas como o papel do Estado na economia, investimentos e crise na infraestrutura
Como parte da campanha Saídas para a Crise, promovida pela Fundação Padre Anchieta em parceria com a Ordem dos Advogados do Brasil - Seção de São Paulo (OAB-SP), a Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) e o Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (USP), o JC Debate recebe, ao longo desta semana, especialistas para debater os fatores que desencadearam a crise em diferentes setores da economia brasileira e apresentar alternativas a ela. Apresentado por Andresa Boni, o programa vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 12h30, na TV Cultura.
A primeira edição, que foi ao ar nesta segunda (31), traçou um panorama geral da crise com a presença de Brasílio Sallum Jr., sociólogo e professor da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP (FFLCH-USP); Otto Nogami, consultor econômico e professor de economia do INSPER; e do cientista político José Álvaro Moisés.
Na terça-feira (1), o programa destaca o papel do Estado na economia brasileira como investidor e criador de empregos e negócios. Entre as discussões presentes na edição está a interferência ou não do Estado nesse processo. Participam do debate Marcos Antônio de Andrade, professor de economia da Universidade Presbiteriana Mackenzie; e Edney Cielici Dias, pesquisador em Ciência Política e Estudos Econômicos da Fundação Seade.
Já na edição de quarta-feira (2), o foco é a crise na infraestrutura. Com a presença de Manoel Reis, professor da FGV-SP (Fundação Getúlio Vargas) e coordenador do FGV Projetos; e de Tharcisio Souza Santos, economista e diretor do MBA da Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP), o programa questiona por que as dificuldades do modelo econômico adotado no Brasil e a falta de planejamento levaram à quase paralisação dos investimentos em infraestrutura e quais são os caminhos possíveis para alavancar o desenvolvimento no setor.
Os programas de quinta (3) e sexta-feira (4) discutem, respectivamente, o reflexo da crise nos investimentos e nos setores de indústria e agronegócios.
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