Representante deve falar sobre as dificuldades da polícia nas investigações da Operação Lava Jato, como alto revezamento e infraestrutura mínima
O presidente da Associação Nacional de Delegados da Polícia Federal (ADPF), Marcos Leôncio Ribeiro, deve falar, nesta terça-feira (14), à Frente Parlamentar da Segurança Pública sobre as dificuldades da PF nas investigações da Operação Lava Jato.
O deputado Fernando Francischini (SD-PR) explica que Ribeiro foi chamado para explicar quais são as condições que o governo federal oferece para que a Polícia Federal analise toda a documentação já apreendida durante a operação. “As informações iniciais que possuo são de que a infraestrutura de investigação é mínima, existe abandono, poucos agentes permanecendo no caso e um revezamento gigantesco. As informações são as piores possíveis”.
Francischini já havia feito um requerimento à Comissão Parlamentar de Inquérito Mista (CPMI) da Petrobras, para ouvir o presidente da ADPF, mas resolveu antecipar o depoimento em uma reunião da frente parlamentar. Segundo o deputado, o governo pode tentar impedir esse depoimento na CPMI antes do segundo turno das eleições.
“O governo vem a público, no período eleitoral, dizendo que dá autonomia à Polícia Federal, mas, na prática, não faz isso. O presidente da ADPF é a pessoa mais indicada para falar se a estrutura da PF está sendo deficitária e se está havendo jogo nos bastidores para evitar que essa operação siga em frente”, destacou Francischini.
Com informações da agência Câmara
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