Segundo o Ministério Público, mesmo com Operação Lava Jato, ainda há indícios de pagamento de propinas na estatal
O Ministério Público Federal (MPF) admite a possibilidade de que o esquema de corrupção na Petrobras ainda não tenha sido estancado e de que haja indícios de pagamento de propinas, mesmo após o início da Operação Lava Jato. Os promotores encarregados do caso afirmam que ex-diretores da empresa receberam propinas ainda em 2014.
Ao pedir a prisão do ex-diretor da Área Internacional da Petrobras, Nestor Cerveró, o Ministério Público informou que ele será investigado por suspeita de ocultação de bens e lavagem de dinheiro. Entre outras acusações, Cerveró teria recebido US$ 40 milhões em propinas, ao contratar a construção de dois navios para exploração de petróleo no pré-sal.
Cerveró deve depor nesta quinta-feira (15) na sede da Polícia Federal em Curitiba. Diante das informações já divulgadas, a defesa dele resolveu mudar a estratégia. A princípio, Cerveró deveria ficar em silêncio, mas agora já admite a possibilidade de que ele conte pelo menos uma parte do que sabe sobre o esquema de propinas na Petrobras.
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