Conselho de Segurança da ONU pede cessar-fogo imediato na região; Hamas diz que negociará apenas se suas condições forem aceitas
O Conselho de Segurança das Organizações das Nações Unidas (ONU) pede um cessar-fogo imediato em Gaza. Os confrontos já deixaram 500 palestinos mortos. Do lado israelense, há 20 vítimas fatais, 18 delas, soldados.
A Casa Branca também reforçou o apelo para que os dois lados baixem as armas. O Hamas não se pronunciou e Israel não sinaliza ter intenções de recuar, pelo contrário. O governo do país afirmou que está pronto para ampliar a ofensiva em Gaza.
O movimento islamita Hamas afirmou, nesta segunda-feira (21), que continua aberto a negociar, mas que não definirá uma trégua até que todas as suas condições sejam aceitas. Entre elas, a suspensão definitiva do ataque israelense e o bloqueio que Gaza sofre desde 2007.
O último fim de semana foi o mais violento desde o início dos recentes conflitos. Foram cem palestinos mortos em um único dia. Israel é acusado de cometer um massacre, mas responde alegando que a culpa é do Hamas, que usa os civis como escudo.
Com explosões por todas as partes, mulheres e crianças fugiram para escolas da região, em busca de abrigo. Além dos bombardeios, o exército israelense continua vigiando a fronteira. Eles alegam ter matado dez militantes islâmicos que tentavam se infiltrar em território israelense. Os militares do país hebreu vigiam os túneis subterrâneos que ligam Gaza a Israel.
O braço armado do movimento islâmico Hamas diz ter sequestrado um soldado israelense, o que gerou comemorações nas ruas de Gaza. O exército de Israel diz estar investigando o caso. Ainda não se sabe quais são os objetivos da ação.
Em 2006, o Hamas usou um israelense sequestrado como moeda de troca para a libertação de 1.027 prisioneiros palestinos.
Há protestos contra o confronto em vários países. Em Paris, na França, uma manifestação contra os ataques israelenses terminou em confusão com a polícia, com pessoas feridas e lojas depredadas. Em Amsterdã, na Holanda, um ato pró-palestina levou milhares de pessoas às ruas.
“Gostaria que meu querido ouvinte prestasse atenção em algumas coisas no meu programa de hoje, sobre esse monumento da música clássica que foi Johann Sebastian Bach”, diz o maestro.
João Cabral de Melo Neto (1920 – 1999)
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