Em balanço sobre o trabalho como comandante do time, Scolari afirma que situações foram "muito boas"
Brasília (AFP) - O técnico Luiz Felipe Scolari fez mistério sobre seu futuro à frente da Seleção Brasileira e destacou a importância da disputa do terceiro lugar contra a Holanda, neste sábado (12), em Brasília, alegando estar "em busca de um sonho menor".
O "sonho maior" de Felipão e da sua equipe era a conquista do hexacampeonato em casa, mas acabou virando pesadelo com a goleada humilhante de 7 a 1 sofrida diante da Alemanha na semifinal, na última terça-feira, no Mineirão.
"Meu trabalho termina depois do último jogo da Seleçã na Copa do Mundo, é amanhã [sábado]. Encerra amanhã o trabalho da primeira etapa que nós combinamos e após encerrar, apresento meu relatório. Depois, é uma situação em que o presidente [da CBF, José Maria Marin] e Marco Polo [que assumirá o cargo em abril de 2015] conversarão e eles vão dizer o que vai acontecer e o que eles entendem de estar certo e estar errado dentro do meu trabalho. Não vou me manifestar antes de terminar o jogo de amanhã".
Em balanço sobre o trabalho como comandante do time, ele conclui: "Sei que em um ano e meio tivemos uma série de situações muito boas. Portanto, não posso ver e não vejo como as pessoas possam ver somente o resultado de um jogo. Se um trabalho é bom, não é uma fatalidade ou um desastre que muda um trabalho. O que interessava era chegar à final, não cheguei. Pensei que passando confiança ao grupo e ao publico em geral, a gente poderia chegar mais longe do que chegamos, mas não vejo isso como negativo a não ser pelo resultado de 7 a 1, que foi catastrófico. Se tivéssemos perdido por 1 a 0, não seria catastrófico, mas teríamos perdido igual".
"Começamos um sonho, mas não conseguimos. Agora, vamos buscar um sonho menor. Buscar uma situação diferente, que é conseguirmos um terceiro lugar. Quando era técnico de Portugal, perdi por 3 a 1 para a Alemanha [na Copa do Mundo de 2006] e vi o quanto a Alemanha valorizou o terceiro lugar e o quanto começaram a trabalhar a partir daquele terceiro lugar para chegar onde estão chegando", disse Luiz Felipe Scolari aos jornalistas.
Além de tocar vários instrumentos, os atores mirins cantam, dançam e interpretam.
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