Ousada e segura, a mais jovem cantora e compositora da linhagem dos Caymmi apresenta um dos grandes discos de 2014 em São Paulo
Alice Caymmi (Foto: Daryan Dornelles / Divulgação)
A maturidade de Alice Caymmi dá as pistas erradas sobre sua idade. A segurança com que fala de suas decisões e referências para o segundo e mais recente álbum, Rainha dos raios, impressionam para uma garota de 24 anos de idade. Olhando em retrospecto, ela se considera “ainda uma menina” em 2012, quando lançou seu primeiro disco, em boa parte uma compilação de canções escritas durante a adolescência. Dois anos se passaram, mas parece que foram dez.
A bem da verdade, Alice Caymmi, o álbum de 2012, dava pequenas pistas do que estava por vir esteticamente. Nos timbres sintetizados e percussão eletrônica de sua versão de “Sargaço Mar”, de seu avô Dorival, e na fascinação pela islandesa Björk que dá o tom do disco como um todo, Alice mostrava uma certa vontade desbravadora. Ainda assim, Rainha dos raios chama atenção pela ousadia: além de ampliar suas ideias musicais, mostra segurança e amadurecimento da intérprete. “Eu já vinha buscando isso, mas acho que o Rainha foi uma ruptura. Não no sentido de ‘ah, quero ser diferente’. Foi um jeito que eu vi de me libertar.”
Aqui, ela comenta as diferenças entre um trabalho e outro e como situações que viveu nos últimos tempos a fizeram amadurecer. “Rainha dos raios admite certa melancolia, mas vem com uma força muito grande”, opina.
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