Grupo inglês é conhecido pelas performances feitas com instrumentos inusitados, como vassouras, baldes e pias, além do próprio corpo dos artistas
Stomp (Foto: Steve McNicholas)
Nos meses de abril e maio, o Stomp volta pela quarta vez ao Brasil para turnê em Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro, Fortaleza e Natal. Conhecido pelas performances feitas com instrumentos inusitados, como vassouras, baldes e pias de metal, além do próprio corpo dos artistas, o grupo está em excursão há 24 anos e já realizou mais de 20 mil shows para cerca de 12 milhões de espectadores. Entre as celebridades que assistiram à apresentação estão Bob Dylan, Bruce Springsteen, Liza Minnelli e Tom Waits.
O Stomp foi criado em Brighton, na Inglaterra, durante o verão de 1991, como resultado de uma colaboração de dez anos entre os criadores Luke Cresswell e Steve McNicholas. Em entrevista ao cmais+, Marivaldo dos Santos, único integrante brasileiro do elenco, conta que o Stomp combina influências de diversas culturas e que por esse motivo as pessoas se identificam com o som produzido nos palcos. “Toda a mistura de culturas está dentro do show e isso deixa a linguagem interessante. Os artistas também trazem a sua própria personalidade, o que torna tudo melhor”, diz.
A surpresa do show fica por conta dos quadros de improvisação feitos durante os solos. Marivaldo estima que cerca de 15% da apresentação permite uma liberdade de criação que, segundo suas próprias palavras, “é um bolo com confeito para qualquer artista, seja ele ator, músico, bailarino, baterista”. E faz questão de lembrar: “apesar de termos um dos personagens representando o líder, ele não é necessariamente o principal. Todos somos estrelas do show, cada um tem o seu momento”, conta entusiasmado.
Assista ao vídeo:
Segundo Marivaldo, no grupo há quase 20 anos, esta é a primeira vez que o elenco britânico vem ao Brasil. Nas três últimas aparições em território verde-amarelo, em 1997, 2004 e 2010, a maioria dos artistas era norte-americana. Ele revela que a formação do corpo artístico atual, formado por 12 pessoas no total e apenas oito no palco, é bastante diversificada. “É tudo misturado. Temos bailarino, ator, músico, baterista e até uma professora”. E completa: “No meu caso foi uma combinação de sorte e um pouco de talento. Eu estava descontraído enquanto o pessoal estava pesado”, fala o percussionista sobre as audições pelas quais passou antes de ser aprovado.
Marivaldo comenta ainda a diferença de se apresentar em seu país de origem e deixa um convite ao público paulistano. “A gente conhece muito bem o calor brasileiro. Tem aquela bagunça organizada, mas também tem o respeito. Fica fácil fazer o show assim”, finaliza.
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